No meu corpo as tuas cinzas
Debaixo dos braços o branco
Branca é a terra
Árida enlaçada em sertão
Branca é a minha asa
que plana para o sul verde
Para trás fica a minha terra
e meus filhos que diminuem…
Branca é a minha esperança
nessas novas veredas
Mas quero acolher a seca em mim
Pois as águas do meu coração são muitas
Há cura, ainda há valor.
“Hoje eu sou uma senhora, velha como o que aprendi.
Hoje eu sou uma senhora, velha como o molde de onde tento sair.
Letícia, aspirante a jornalista, amante de cinema, leitora indisciplinada e imersa na constante tentativa de demonstrar pelos meus versos as minhas verdades mutáveis.”